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Primeiramente, preciso dizer que amo esse tempo fluido da newsletter e por isso estou aqui um mês depois da publicação -- porque só cheguei agora no seu email na caixa de entrada, tinha acumulado coisas em janeiro.

Mas na real tou passando aqui apenas pra dizer que quero é essa listinha de poemas!! Também sou do time da sua amiga, que não lê e pensa que não gosta muito do gênero... Mas a verdade é que nunca dei muita chance também.

Feliz ano novo atrasado e que seja um ano de coragem pra lidar com todos esses medos -- que eu, você e provavelmente muito mais gente massa compartilhamos 💛

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Agora é 1:30 da manhã e acabei de ler seu post.

Como estou virtualmente desempregado, estava escrevendo um poema para uma festa de lindy hop que vai ter sábado. Desde segunda feira estava contemplando e nada aparecia no papel. Fiquei insistindo mentalmente em fazer uma balada porque, na última vez, a balada ficou bem legal.

Saiu um fake soneto com uma série transgressões que fariam Camões virar Cospés.

Mas acho que o pessoal vai gostar. Eu gostei. É sobre lindy hop, canções angelicais e cometas. Acho que era mais pra sair uma brisa mesmo. Depois te mostro xD

É uma loucura. Eu escrevo pra mim, mas quero que as pessoas fiquem felizes com o que escrevo quando leem ou ouvem. Isso me desafia a não cair na melancolia e tentar coisas mais solares. Embora seja tentador fazer um cosplay de Álvares de Azevedo com 30 e uns anos xD.

Ao mesmo tempo, tenho uma vergonha danada, tenho medo da minha família descobrir que escrevo. Pior: tenho medo que minha família goste xD.

E loucuras e contradições à parte, pra mim é um bálsamo perceber que a gnt compartilha algumas angústias. E me anima muito quando vejo que vc tá correndo atrás (eu tb fico perdidinho perdidinho com planejamentos. Ás vezes, me paralisa).

Vc estar motivada, criando, escrevendo, motiva no lado de cá do rio Pinheiros a se arriscar tb.

E, por favor, continue essa newsletter pq seus textos são maneiros demais.

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